O diabo não há! É o que eu digo, se for… Existe é homem humano. Travessia.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
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Maio
A gente estava em maio. Quero bem a esses maios, o sol bom, o frio de saúde, as flores no campo, os finos ventos maiozinhos.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
Por amor
Aqui digo: que se teme por amor; mas que, por amor, também, é que a coragem se faz.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
Espanta e rebate
O amor de alguém, à gente, muito forte, espanta e rebate, como coisa sempre inesperada. E eu estava naquelas impaciências. Trasmente que, em Otacília, mesmo, verdadeiro eu quase nem cuidava de sentir, de ter saudade. Otacília estava sendo uma incerteza ― assunto longe começado.Visse, o que desse, viesse.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
Saudade
Sei que eu queria uma saudade.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
Ódio e amor
O ódio ― é a gente se lembrar do que não deve-de; amor é a gente querendo achar o que é da gente.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
Embrulha tudo
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
Sertão
Sertão! É dentro da gente.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
Consolo
Para ódio e amor que dói, amanhã não é consolo.
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”
Notícia
Tristeza é notícia?
– Guimarães Rosa in “Grande Sertão: Veredas”